Um dos objetivos criados pela mente e que leva à realização quando vivenciado é o casar-se. Ele é tratado como sublime pela mente humana, mas não é.
Casar-se é tratado pela mente humana como algo sublime,
encontro de almas gêmeas. Mas, será que no céu existe casamento?
Na Bíblia Sagrada Cristo é questionado por um grupo de
fariseus a respeito da lei. Segundo aqueles que questionavam, a lei de Moisés afirmava
que uma mulher cujo marido morresse deveria ser desposada pelo irmão mais novo.
A partir disso, fizeram a seguinte suposição: uma mulher
ficou viúva e foi desposada pelo irmão mais novo do marido. Esse novo marido
também morreu e ela desposou o outro irmão mais novo. Assim continuou: um
marido morrendo e ela desposando o irmão mais novo. Ao final, acabou desposando
os sete irmãos do primeiro marido.
A partir desse exemplo, os fariseus perguntam a Cristo: no
céu, de quem ela será esposa? Cristo responde: vocês querem me pegar, no céu
não há casamentos.
Ora, se o mestre afirma que no céu, no mundo espiritual, não
há casamento, pergunto: existe alguma sublimidade no ato de casar? Acho que
não.
Não havendo, volto a perguntar: realizar-se porque casou é
uma felicidade material ou espiritual? Se é material, é algo que o
espiritualista não comunga.
Apesar de tudo o que falei, por favor, não compreenda que
estou querendo destruir o seu casamento ou de outra pessoa qualquer. Também não
entenda que estou dizendo que não deve se casar. O que estou falando é que se
busca aproximar-se de Deus não deve ter prazer por casar ou por estar casado.
O que quero com essa resposta é dizer que deve vivenciar esse
acontecimento sem sentir-se realizado. Viva como um acontecimento da sua
encarnação.
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