Participante: e quando não julgo, mas me emociono com um fato, é a mesma coisa?
Piorou, porque deixou a razão mexer por dentro, interferir
no emocional.
Participante: então, vamos falar sobre o ataque recente ao
avião. Eu me condoí pelas pessoas.
Acho que isso aconteceu porque você, mesmo sendo espírita,
nunca ouviu falar que o ser é doido para voltar ao próprio mundo, não é?
Você já ouviu falar disso, não?
Participante: sim ...
Então, naquele incidente um monte de espíritos voltou para casa. Isso para nós é motivo de festa, mas para você não, pois está chorando.
Lembro que houve teve uma bomba que explodiu dentro de um
trem na Espanha. Algumas pessoas disseram assim: “vou sair do corpo e vou lá ajudar”. Só que quando lá chegaram, ao
invés de ajudar no recebimento dos irmãos ficaram chorando: “coitadinha, morreu”.
Enquanto isso, nós libertos da carne dizíamos: “levanta, acabou, vamos para frente”.
Participante: Joaquim, já que você tocou nessa parte
espiritual que nem estava querendo falar, queria falar mais no terra-terra, a
gente está esquecendo a questão do carma, não é? O agente da morte dos outros
nem sempre é o culpado. É o cumpridor do carma da pessoa.
Ele é o instrumento do carma.
Participante: isso, o instrumento do carma. Então, nesse caso
que o senhor está debatendo, a gente não sabe se elas tinham que vivenciar esse
carma para evoluir. Tinham?
Você pode saber se qualquer ser precisava vivenciar qualquer
acontecimento como carma. Como? Quando viver.
Se o espírito humanizado vive qualquer coisa é porque aquilo
era o seu carma. Se não fosse, não passaria por aquela situação.
Agora, depois que souber, acabou: não queira saber mais
nada. Se foi justo ou injusto, isso não interessa. Isso é com Deus. Deus é que
julgue.
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