REVOLUÇÃO ANÁRQUICA ESPIRITUALISTA

Recentemente convidamos todos a participar de uma revolução anárquica espiritualista. Com isso nos tornamos responsáveis por todos aqueles que aceitarem o convite. Por isso precisamos ajudá-los na identificação dos alvos e na mira perfeita. Só assim eles poderão vencer essa batalha e viverem uma existência em paz, harmonia e felicidade

É isso que vamos fazer nesse blog. Em cada postagem um alvo e uma munição para vencer a batalha contra o mundo.


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

O ESPÍRITO SENTE A CREMAÇÃO?


Em O livro dos Espíritos é dito que toda matéria conhecida pelo ser humano é formada de um único elemento universal: o fluído cósmico universal. Isso vale para as matérias densas, inclusive o corpo humano, para os gazes e para o fogo.
Sendo assim, se decompormos qualquer elemento material deste mundo até a sua menor partícula, encontraremos o fluído cósmico universal. Com isso podemos ter uma conclusão importante para o tema que estamos conversando: não existe a cremação de um corpo, mas apenas fluído cósmico universal agindo sobre ele mesmo. Esta conclusão nos leva a uma compreensão também importante no momento: a imagem de um corpo queimando é uma ilusão, um maya. Já vimos que toda ilusão percebida através dos órgãos sensoriais é um instrumento da ação carmática e toda ação neste sentido acontece no racional, através das conclusões que a mente cria sobre os assuntos.
Desta forma, quando falamos de cremação de corpos, temos que entender que ela é uma ilusão que proporciona a existência da compreensão ‘estou sendo queimado’ ou ‘estão queimando aquele ser humano’. Não importa se o ser humanizado está vivendo a ação de ser queimado ou a de ver alguém sendo, o que está acontecendo na realidade a eles é um carma que se fundamenta sobre a posse de objetos materiais. Vou explicar isto melhor.
Aquele espírito que está ligado ao corpo e está assistindo a cremação da sua massa carnal, ou seja, está tendo a compreensão ‘estão me queimando’ e acredita que isso é real, não venceu um carma de posse do elemento material. Isso ocorre porque ainda possui o corpo como sendo o eu dele.
O fato de não vencer este carma pode gerar novas situações carmáticas, que se caracterizarão pelo fato de aquele ser sentir dor, de sentir-se queimando. Falo assim, porque na realidade o espírito jamais é queimado, como ensina Krishna, e nem o corpo o é, pois não existe queimação já que tudo não passa de fluído cósmico universal. Portanto, só o espírito que vivencia o momento de ver seu corpo sendo queimado como real é que sente a dor.
Sendo assim, a cremação ou a prova de ver o corpo que ocupava sendo queimado é uma provação para o espírito. Já para quem assiste isso acontecer também vivencia uma prova de possessão do elemento material, mas não só ela. Para este existe a provação sobre a posse sentimental.
Quando a mente cria a idéia de estar sendo queimado o corpo de um ente querido, ela gera idéias que aquilo que não deveria estar acontecendo por motivos sentimentais. É a influência destes laços naquele momento que se caracteriza na provação do espírito.
A compreensão que o espírito recebe do ego no momento que o corpo do ente querido está sendo cremado é prova, pois dentro daquele invólucro material não existe mais aquele que é querido. O espírito que ocupava aquele corpo não está mais ali, já que a animação do corpo não mais existe. Portanto, não existe nada sendo queimado. As formas que são percebidas nada mais são do que criações da mente para matérias universais. Sendo assim, a única coisa que realmente está acontecendo é uma ação carmática.
Isto é o que tinha a dizer a respeito do ilusório acontecimento de cremação de corpos. Agora, se você me perguntou sobre este assunto objetivando ouvir de mim se é melhor cremar do que enterrar, respondo que tanto faz. Na verdade não existe a carne e ela nunca foi um ser. Para que, então, ter tantos cuidados com ela? Por que ter tantos cuidados com esta matéria que nada mais é do que fluído cósmico universal

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