REVOLUÇÃO ANÁRQUICA ESPIRITUALISTA

Recentemente convidamos todos a participar de uma revolução anárquica espiritualista. Com isso nos tornamos responsáveis por todos aqueles que aceitarem o convite. Por isso precisamos ajudá-los na identificação dos alvos e na mira perfeita. Só assim eles poderão vencer essa batalha e viverem uma existência em paz, harmonia e felicidade

É isso que vamos fazer nesse blog. Em cada postagem um alvo e uma munição para vencer a batalha contra o mundo.


quinta-feira, 21 de março de 2019

O PREÇO DA FELICIDADE


Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor. Não serve para ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar. Quem procura os seus próprios interesses nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo, porque é meu seguidor, terá a vida verdadeira. (Mateus 10. 37 a 39)


Não conseguirá a felicidade qualquer um que não esteja disposto a pagar o preço por ela. Esse ensinamento é o ponto final de um estudo que fizemos – Construindo a felicidade: a felicidade tem um custo.
Qual é o custo dela? A libertação do ter que atender os seus interesses individuais. Esse é o preço da felicidade, porque ela só acontece quando o ser se libertar de ter atendido seus interesses individuais. Enquanto esperar atendimento a um interesse, sempre haverá sofrimento.

Participante: porque você coloca o interesse em detrimento a felicidade.

Acima da felicidade. Na verdade não é o interesse que coloca acima da felicidade, mas a satisfação do interesse.
Esse é o ponto que poucos falam: o custo da felicidade. Se não souber desse custo, se não estiver disposto a paga-lo, nem comece esse trabalho, porque vai se frustrar. Se acha que a felicidade vai existir ao mesmo tempo em que a satisfação do seu interesse, vai se frustrar, pois isso é impossível, pois para um ganhar, outro tem que perder.

Participante; para ser feliz terá que abrir mão do que gosta?

Não é abrir mão do que gosta, mas de exigir que o que gosta exista ou seja adorado pelos outros.
Você pode gostar do que quiser e ser feliz, desde que diga assim a si mesmo: ‘eu gosto daquilo, se tiver, tive; se não tiver, não tive’. Tem que ser equânime entre o conseguir e o não conseguir aquilo que gosta.
Então, pode gostar. Pode ter preferências e ser feliz. Só que para isso precisa abrir mão da exigência de que o que gosta suplante o que não gosta. Nesse momento vai encontrar a felicidade, a paz.
Enquanto continuar exigindo que o que gosta suplante o que não gosta, não vai ser feliz e estar em paz. Só será realmente feliz quando o seu gostar suplantar o seu desgostar.

Participante: não é possível servir a Deus e a Mamon ao mesmo tempo?

Não se serve a Deus e a matéria ao mesmo tempo. Não se serve a Deus e ao ego ao mesmo tempo.

Participante: é isso que queria falar. Isso é libertar-se do ego?

Libertar-se do que o ego produz.
Quantos pensam que libertar-se do ego é tornar-se outra pessoa, ser diferente do que é hoje. Não, não é isso! É libertar-se do que a mente produz.
Ela produz a necessidade de ser atendido para ser feliz. Você se liberta dessa necessidade e continua sendo a mesma pessoa, só que agora feliz e em paz.

Participante: não é mudar o ego, é não se identificar com ele?

Perfeito. É observar, ser o observador do ego, sem se identificar com ele. Assistir o filme tendo a consciência que a razão é o narrador do filme.

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