Para quem ama o próximo não existem problemas pequenos ou grandes. O que existe são acontecimentos vividos como problemáticos pelas pessoas. Não existe dor mais suave ou mais profunda: existe a dor que cada um sente. Por isso para amar o próximo é preciso respeitar a dor de cada um.
O ser humanizado não tem a menor capacidade de mensurar a dor que o outro está sentindo. Como se diz na Terra: só quem está com calçado sabe onde o calo dói.
O que faz doer para alguns não faz para outro. Isso é algo que é preciso se conscientizar. Muitos acham que porque não sofreriam em uma situação semelhante, quem está vivendo-a agora não deve sofrer. Por isso despreza o sofrimento do outro.
Isso é desamor. Mesmo que o problema seja aparentemente fútil, mesmo que a dor pareça aparentemente pequena, é preciso que o espiritualista respeite o que está sentindo pelo próximo. Quem menospreza a causa ou a intensidade da dor do outro não o ama. Com isso, não consegue ajudá-lo.
Saibam de uma coisa: não existe dor fútil. A dor do outro só parece assim quando o ser compara aquela dor à sua. Essa comparação é hipócrita, pois só se pode conhecer o quando dói uma dor quando está se sentindo ela. Dor é dor e só dói para quem está sentindo-a.
O doer do outro precisa ser respeitado por aquele que pretende aproveitar a encarnação e aproximar-se de Deus.
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