REVOLUÇÃO ANÁRQUICA ESPIRITUALISTA

Recentemente convidamos todos a participar de uma revolução anárquica espiritualista. Com isso nos tornamos responsáveis por todos aqueles que aceitarem o convite. Por isso precisamos ajudá-los na identificação dos alvos e na mira perfeita. Só assim eles poderão vencer essa batalha e viverem uma existência em paz, harmonia e felicidade

É isso que vamos fazer nesse blog. Em cada postagem um alvo e uma munição para vencer a batalha contra o mundo.


terça-feira, 29 de outubro de 2019

ARREPENDIMENTO E CULPA


O que é arrependimento?

Participante: é não querer ter feito o que fez.

É não querer ter feito o que fez? Acho que não.






Não sei se arrependimento nasce no querer não fazer o que fez. Será que não nasceu antes? Ou seja, será que o arrependimento não nasceu ao constatar que se fez alguma coisa errada, para depois ver que não devia ter feito o que fez?
Concorda comigo?

Participante: não entendi.

Estou dizendo que o arrependimento não começa na hora que existe a consciência de que não devia ter sido feito o que foi. Ele nasce na hora que o ser avalia que considerou errado o que fez. É só depois que afirma que não devia ter feito.

Participante: acho que as duas coisas vem juntas, não?

Não.
Primeiro você diz ‘fiz errado’, depois afirma: ‘meu Deus não devia ter feito’! Sabe porque digo isso? Porque o arrependimento não é cultural, não oriundo de um conhecimento do certo e o errado.
O arrependimento surge de uma ampliação de consciência. Só quando o ser extrapola a sua consciência, ou seja, o seu certo é que pode entrar no processo de arrependimento.
Deu para compreender o que estou dizendo? É preciso primeiro mudar o ponto de vista sobre alguma coisa para que depois nasça o arrependimento. Sem essa mudança, o ser nunca vai se arrepender, pois vai continuar se achando certo.

Participante: arrependimento é fruto da consciência.

É fruto de uma expansão de consciência.
O que estou chamando de expansão da consciência? Olhar os dois lados da moeda. O arrependimento só surge quando você muda o seu ponto de vista sobre alguma coisa.
É isso que precisamos entender. Ninguém pode se arrepender de nada sem que tenha alterado sua visão sobre aquilo.
Portanto, qual o primeiro trabalho para se alcançar o arrependimento? Mudar a forma de ver as coisas, sentimentalmente e racionalmente.
Para isso é preciso compreender que podem existir outras verdades, outros pontos de vistas verdadeiros, além da sua. Isso é o necessário para poder haver arrependimento. Sem essa consciência, jamais existirá.

Participante: você está querendo dizer que o arrependimento é sadio?

Sim. O arrependimento é sadio; a culpabilidade ao se arrepender não é.

Participante: a culpa está sempre ligada ao arrependimento?

Não. A culpa é um segundo momento. Primeiro o ser humanizado se arrepende, depois se culpa por ter feito algo. São coisas e momentos diferentes.
O arrependimento surge da constatação de que havia outras possibilidades de verdades naquele momento. Por exemplo: se alguém diz alguma coisa e você briga com ele por esse motivo, o arrependimento surgirá a partir da constatação de que ele tem o direito de fazer o que quer. Quando se tem essa consciência, há o arrependimento por ter brigado.
Esse arrependimento, como fala o Espírito da Verdade nessa resposta, é espiritualmente, mas também pode existir na razão. Ele precisa ser feito para se alcançar a paz que caracteriza o ter atingido a perfeição durante a encarnação. Mas, a partir daí viver a culpabilidade por ter feito é outra coisa.
O momento da culpa é outro. Quem o vive demonstra um apego a verdade, mostra que não houve expansão de consciência. Quem expande a sua consciência, passa a ter uma nova visão sobre as coisas, se arrepende, mas não se acusa. Diz para si: ‘naquele momento é o que acreditava, naquele momento é o que fiz. Não deveria ter feito, mas fiz. Louvado seja Deus’.
Esse é o arrependimento perfeito. Ele existe quando você muda a sua forma de ver determinado acontecimento, usa verdades que desqualificam a original, mas não gera uma culpabilidade por ter sentido ou participado de determinado ato.

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