REVOLUÇÃO ANÁRQUICA ESPIRITUALISTA

Recentemente convidamos todos a participar de uma revolução anárquica espiritualista. Com isso nos tornamos responsáveis por todos aqueles que aceitarem o convite. Por isso precisamos ajudá-los na identificação dos alvos e na mira perfeita. Só assim eles poderão vencer essa batalha e viverem uma existência em paz, harmonia e felicidade

É isso que vamos fazer nesse blog. Em cada postagem um alvo e uma munição para vencer a batalha contra o mundo.


terça-feira, 16 de julho de 2019

NO CENTRO DE UMBANDA


Participante: Como devemos nos portar quando vamos a um centro de umbanda, por exemplo? Eu vou pedir uma bênção, uma limpeza da aura ou um abraço da entidade. Outros vão pedir coisas como amor emprego, etc.

Para entender como devemos nos portar com um espírito desencarnado, vejamos como devemos nos portar com outro ser humanizado que, afinal de contas, é também um espírito.
Quando você vai à casa de outra pessoa fazer uma visita o que faz? Entra, cumprimenta, troca amabilidades, bate papo e vai embora, não é isto? Ir à casa do outro para pedir favores pessoais é sempre desagradável, não?
É a mesma coisa da sua pergunta. Quando você vai a um centro espírita deve ir com a mesma intencionalidade da visita a seres humanizados: rever os amigos que ali estão. Além disso, você deve ter ainda uma intencionalidade maior que, aliás, também deveria estar presente na sua visita à casa de amigos: religar-se a Deus.
Qualquer relacionamento, mesmo que fora do “terreno sagrado”, é uma boa oportunidade para se religar a Deus, ou seja, para amar. Portanto, quando for à casa de alguém não esqueça de acrescentar em seus objetivos também o amar ao próximo e não vá apenas buscando o prazer.
Mas, voltando à sua pergunta, ir à casa dos outros para pedir alguma coisa é sempre uma situação de constrangimento, pois pode ser que eles “batam a porta na sua cara”. Da mesma forma, ir a um centro espírita (ou a uma igreja, templo, etc.) apenas para pedir, se corre o mesmo risco.
É isto que nós precisamos começar a entender. Cristo ensinou assim: quando orar não peça nada, pois o Pai sabe melhor do que você o que precisa. Então, a oração tem que ser uma união sentimental com Deus e não um momento de recitação de uma lista de pedidos.
Esta seria a resposta à sua pergunta. Mas, me permita mais um adendo para não fugirmos ao tema desta conversa.
Se você vai ao centro espírita com amor no coração, ou seja, apenas para visitar as entidades, vá. Agora, se o outro vai pedir, deixe-o ir. Não deixe que o ego lhe tente a criticar o próximo porque ele assim age.
Veja bem: o problema é dele e não seu. Não queira julgá-lo por utilizar o seu livre arbítrio e ceder à tentação aprisionando-se à paixões e desejos.
O problema é dele porque será ele que se iludirá imaginando que, apenas porque desejou, Deus terá que dar. Você sabia que é quando o ser humanizado se deixa ser movido por esta intencionalidade (ganhar o que deseja) que começam todos os problemas de relacionamento com Deus?
Repare. Como Cristo ensinou, Deus sabe o que precisamos melhor do que nós mesmos e por isso Ele não se submete aos nossos pedidos. Aquele homem, portanto, que não compreendeu a consciência amorosa e pediu, poderá não alcançar o seu desejo.
Quando isto acontecer acusará a entidade e irá procurar outra naquele centro. Deus novamente não se submeterá e ele então acusará o próprio centro e irá procurar outro.
Continuando a não receber o que deseja, acusará a religião, no caso a Umbanda, e trocará de religião. Este processo avança até que o homem se desacredita de Deus.
Mas, do fato dele afastar-se do Pai o culpado não foi a entidade, o centro, a religião ou o próprio Deus, mas o homem que apenas pensou em si mesmo. Ele afirmava que ia falar com aquela entidade para encontrar Deus, mas isto não é realidade, pois sempre objetivou alcançar aquilo que queria (intencionalidade)

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