REVOLUÇÃO ANÁRQUICA ESPIRITUALISTA

Recentemente convidamos todos a participar de uma revolução anárquica espiritualista. Com isso nos tornamos responsáveis por todos aqueles que aceitarem o convite. Por isso precisamos ajudá-los na identificação dos alvos e na mira perfeita. Só assim eles poderão vencer essa batalha e viverem uma existência em paz, harmonia e felicidade

É isso que vamos fazer nesse blog. Em cada postagem um alvo e uma munição para vencer a batalha contra o mundo.


quarta-feira, 17 de julho de 2019

COBRAR PELO TRABALHO MEDIÚNICO


Participante: gostaria de fazer uma pergunta. Não sei se é pertinente ou não, mas eu noto que por causa da minha criação ainda sinto um certo preconceito a respeito de dinheiro e finanças. Por causa disso, tem um assunto que sempre tive algumas dúvidas e gostaria de saber o que o Pai Joaquim tem a dizer a respeito. É certo ou errado o espírito encarnado, homem, cobrar por ajudar alguém? Falo mais especificamente do trabalho do Gasparetto. Para mim foi extremamente útil ter acesso a este trabalho porque me levou a um caminhar mais leve na vida, livre de crenças nocivas e preconceitos, os chamados “tem que”. No entanto, confesso que tenho certo preconceito pelo fato dele cobrar e oferecer serviços e cursos. Seria muito importante saber esta resposta porque creio que outros, na verdade muitos, tenham a mesma duvida que eu, embora acredite que poucos tenham coragem de admitir.

Você me faz uma pergunta – será que é lícito a um ser encarnado cobrar para usar em prol de alguém o dom que Deus lhe dá?  - mas, também me dá a resposta a ela. Isso acontece quando me diz que aprendeu com esse médium que nada tem que ser, que nada é obrigatório.
Se aprendeu que é preciso se libertar do tem que ser de alguma forma para poder ser livre, aplique isto agora. Médium encarnado tem que fazer de graça? Não. Por quê? Porque ele não tem que nada. O médium encarnado tem que cobrar? Não, porque ele não tem que nada.
Veja, sua dúvida que tanto está lhe causando mal, é sem motivo. Você mesmo tem a resposta para ela. Esta resposta está naquilo que diz que aprendeu com este médium, mas que não aplica ao fato pelo qual, como você mesmo diz, tem preconceito.
Isso é normal no ser humanizado. Ele diz que aprendeu alguma coisa, mas aplica o que foi aprendido apenas naquilo que quer, apenas para aquilo que vá lhe trazer alguma vantagem. Se a aplicação do que foi aprendido lhe fizer ter que perder alguma coisa, nem que seja um preconceito, a mente humana não utiliza o ensinamento.
Existem médiuns encarnados que cobram, existem outros que não. Tanto de um lado quanto de outro existem grandes trabalhos sendo feito. Além disso, tanto em um grupo quanto no outro existem espíritos encarnados que estão vivendo o papel de médium que aproveitam a oportunidade da encarnação assim como outros que não aproveitam.
Você precisa entender o seguinte: uma coisa é o trabalho de um médium; outra é a forma como o espírito que está vivendo o papel de médium vive. Vou tentar explicar isso.
Neste momento eu estou lhe respondendo uma pergunta. Enquanto faço isso vivo minhas provas, mas também sirvo como instrumento para lhe levar algo que vai se constituir numa prova sua. Não importa como eu esteja me comportando, o meu discurso jamais será alterado pelo meu comportamento. Se o meu discurso, a orientação que eu lhe passo, pudesse ser alterado pelo meu comportamento, eu poderia levar a você algo que você não merecesse e nem precisasse. Neste caso, estaria acontecendo uma injustiça e um desamor à você. Se isso pudesse acontecer, Deus não seria nada nesse universo.
Essa é a primeira coisa que você precisa entender: o discurso do médium, seja incorporado ou não, é sempre aquele que quem está à sua frente naquele momento precisa e merece receber. Jamais nenhum médium, incorporado ou não, vai fazer para alguém algo que não esteja previsto acontecer na encarnação do espírito que recebe a ação.
Agora, enquanto o médium esta discursando, ele está vivendo a prova dele. Nesse aspecto, me desculpe, mas você não tem nada a ver com isso. Se ele está pedindo dinheiro ou se ele não está, se ele interiormente acha que tem que cobrar ou não, isso é entre ele e Deus. Como dizia um texto da Madre Tereza de Calcutá: no fundo, no fundo é tudo entre você e Deus. É tudo entre o ser que está vivendo aquela personalidade humana e Deus.
Portanto, não se preocupe com o que qualquer um faz. Não perca seu tempo querendo julgar se o médium que cobra é bom ou mal, se está certo ou errado. Sim, apesar de achar que você já superou a questão do certo e errado, o que está fazendo agora é um julgamento. Pior: está querendo que eu endosse seu julgamento para que você se considere certo. Isso eu jamais vou fazer.
Posso falar de forma genérica, mas nunca específica. Posso dizer que acho que médium não deve cobrar, mas não é por isso que vou julgar este ou aquele médium.
Não perca tempo com esse julgamento. Ouça, quando ouvir, o que qualquer médium tem para lhe dizer, porque isso é aquilo que você precisa ouvir. Agora, a relação dele com Deus, ou seja, se ele acha obrigatório cobrar ou não, isso você não tem nada a ver. Por isso lhe aconselho a não perder seu tempo com isso.
Deixe-me só completar este assunto com uma história. Lembro uma vez, logo no início do nosso trabalho quando ainda não tínhamos passado todas as informações que hoje estão disponíveis, que uma pessoa me perguntou sobre os pastores das igrejas evangélicas. Eu falei que os pastores tinham discursos muito bonitos que ajudavam as pessoas a trabalharem a sua entrega a Deus. Essa pessoa, então, me disse: ‘mas, eles pedem dinheiro, eles roubam dinheiro’. Eu respondi: ‘isso é entre o pastor e Deus; não se intrometa’.
Agora acabei de lhe dizer a mesma coisa: se o médium cobra ou não, isso é entre o médium e Deus; não se intrometa.


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