REVOLUÇÃO ANÁRQUICA ESPIRITUALISTA

Recentemente convidamos todos a participar de uma revolução anárquica espiritualista. Com isso nos tornamos responsáveis por todos aqueles que aceitarem o convite. Por isso precisamos ajudá-los na identificação dos alvos e na mira perfeita. Só assim eles poderão vencer essa batalha e viverem uma existência em paz, harmonia e felicidade

É isso que vamos fazer nesse blog. Em cada postagem um alvo e uma munição para vencer a batalha contra o mundo.


quarta-feira, 10 de julho de 2019

O FILME DA VIDA HUMANA


Vocês sabem o que é um filme? Películas que vocês vêm projetadas em algum lugar, será que sabem o que é? Trata-se de uma série de fotogramas, fotografias, estáticos. Em um fotograma existe uma cena estática, em outro há outra e assim sucessivamente. Do início ao fim do filme, o que existem são fotografias que contém cenas estáticas.
Não há movimento nas próprias fotografias. Só que quando elas são projetadas numa determinada velocidade, o seu olho vê movimento. Isso é algo que precisam compreender.
A movimentação do filme não está nos seus fotogramas. A movimentação está no olho de cada um que o vê. É este órgão que, cientificamente falando, possui um atraso de captar imagens que faz com que uma sobreponha-se a outra. Por causa deste fenômeno é que o ser humano vê na sucessão de fotogramas dentro de uma determinada velocidade, uma movimentação.
É da mesma forma que o universo existe. Deus gera presentes e como você, enquanto humano, não possui capacidade de perceber os presentes estáticos, acredita que exista um decorrer de tempo. Acredita que houve um espaço de tempo.
Só que naquele momento de tempo onde acredita que houve uma movimentação, nada mais houve do que diversos momentos estáticos que se apresentaram numa velocidade que a sua mente não foi capaz de ver as fotografias isoladamente.
Isso é o desenrolar da vida. Isso é tempo. Isso é o presente.
Continuando com a mesma comparação, afirmo que a cada fotograma o cenário da vida é criado novamente. Tudo que existe num presente é criado a cada momento.
Participante: é como uma revista em quadrinhos?
Sim. Cada momento é um quadro diferente. Só que diferente da leitura de um gibi, o quadro anterior acaba quando deixa de ser lido.
Participante: isso eu entendi. O que quero dizer é que cada quadradinho é uma parte da história prefixada. Ou seja, cada presente gerado por Deus está vinculado ao livro da vida da encarnação do espírito.
Sim. Cada presente gerado por Deus é submetido à reação do espírito ao anterior, mas também está vinculado ao gênero de provas pedido pelo ser antes da encarnação.
Participante: quando estamos vivendo um quadro imaginamos que ele seja isolado do anterior, mas tudo está junto. Todos os quadros estão subordinados à ideia original da história que será contada.
Perfeitamente.
Participante: digamos, então, que é tudo uma questão de nomenclatura. O que nós chamamos de passado, você chama de vários presentes.
Sim, mas presentes que já não servem mais para a leitura, já que não se volta a ler o que já foi lido.
Participante: portanto, o passado existe, mas não da maneira como o vemos.
Ele só existiu quando foi presente. Quando o presente tornou-se passado, serviu para a construção do novo presente, mas aquele momento específico acabou.
O que estou querendo deixar bem claro é que não se pode voltar ao passado, pouco importando o que seja ele. A única coisa que pode ser vivida é o momento presente. For essa compreensão, qualquer outra ideia, inclusive nomenclatura, pouco importa.

NOTA DA TRANSCRIÇÃO:

Ao nos depararmos com conceitos como o deste texto, imaginamos que estamos entrando em conhecimentos novos, em coisas nunca vistas. No entanto isso não é verdade. Em seu livro ‘Confissões’, Santo Agostinho no ano de 397 d.c. já dizia o seguinte:
“És Tu o Ser Supremo, e não mudas. Em Ti o dia de hoje não passa, e no entanto passa por ti, pois todas as realidades deste mundo residem em ti; e não teriam meios de passar, se Tu não as contivesses. E porque Teus anos não têm fim, os teus anos são o dia de hoje; quanto dos dias nossos e dos nossos pais já passaram por este Teu hoje, e dele receberam a medida e o modo de existir, e quantos ainda passarão e receberão a medida e o modo de sua existência! Tu, porém, és o mesmo eternamente, e todas as coisas de amanhã e do futuro, de ontem e do passado, hoje as farás, hoje as fizeste! Que posso fazer, se alguém não compreende? Que exulte dizendo: que mistério é este? Que exulte e prefira encontrar-Te, não Te compreendendo, a não Te encontrar, compreendendo”.

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